Como Aumentar a Durabilidade da Sapatilha
A reclamação é sempre a mesma: a sapatilha é cara e dura menos que 3 meses.
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SAIBA TUDO AQUIO ballet clássico é uma atividade bastante onerosa e o tempo de vida médio de uma sapatilha de ponta varia de acordo com a freqüência do uso, a técnica da bailarina (se tem força nos pés, se sobe tranquilamente nas pontas ou faz muito esforço, etc), os cuidados com a sapatilha e as modificações que podemos fazer nelas ().
O shoemaster do Birmingham Royal Ballet, Michael Clifford, dá algumas dicas sobre como conservar nossas sapatilhas de ponta. Também foram pesquisadas mais algumas formas de aumentar a durabilidade:
Alterne os pés das sapatilhas
Todo mundo sabe que sapatilhas de ponta não têm pé direito e esquerdo. Portanto, trocar os pés a cada aula pode dobrar sua vida útil, principalmente quando um pé é mais forte do que outro. Isso só não poderá ser feito se houver uma diferença anatômica muito grande entre o pé direito e o pé esquerdo. Caso contrário, alternar os pés é muitíssimo recomendado.
Controle a umidade
Durante as aulas, os pés suam bastante e a umidade diminui vertiginosamente a durabilidade da sapatilha, pois o material utilizado é bem absorvente. Primeiro, evite utilizá-las sem a meia-calça. Algumas bailarinas fazem isso sem saber que suas sapatilhas correm risco. Após a aula, preencha a caixa da sapatilha com papel toalha. Quando chegar em casa, pendure as sapatilhas em local ventilado. Se você mora em lugar frio, pode deixá-las próxima ao forno ou atrás da geladeira. Algumas bailarinas chegam a colocar as sapatilhas dentro do forno, mas acho que isso é excesso de zelo. Não se esqueça de desfazer as rugas do cetim durante a secagem. A secagem deve durar um dia inteiro dependendo da temperatura ambiente.
Conserve com cuidado
Algumas bailarinas mais desleixadas simplesmente jogam a sapatilha dentro da bolsa e as deixam assim. Após fazer o controle da umidade, dobre o calcanhar e enrole as fitas nele. Isso preserva o formato da sapatilha e das fitas.
Se mantiver as sapatilhas guardadas por um longo período de tempo, tome cuidado para que elas não sejam corroídas por insetos. Sim! Isto acontece! Neste caso, mantenha as sapatilhas em lugar bem frio durante o inverno e bem seco durante o verão. A umidade possibilita o crescimento de fungos e proliferação de insetos.
Faça um rodízio
Se puder, utilize sempre dois pares de sapatilhas em esquema de rodízio. Enquanto realiza o controle de umidade de um par, você utiliza o outro em sala de aula. Alterne as sapatilhas a cada aula e troque após uma hora de uso durante os ensaios. O rodízio das sapatilhas aumenta seu tempo de vida em 50%.
Faça uma costura especial na plataforma
Costurar a plataforma da sapatilha é bastante comum no exterior. No Brasil, são raras as bailarinas que têm esse hábito. Isso porque costurar a plataforma dá um certo trabalho, pois são utilizadas linhas e agulhas mais grossas e também um alicate. Apesar disso, fazer esta costura evita que o cetim rasgue com facilidade e proporciona maior estabilidade, pois a superfície da plataforma da sapatilha sofre um ligeiro aumento.
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Artigo original publicado por Ponta Perfeita
A vida útil de uma sapatilha de ponta depende de muitos fatores, tais como:
Uso. Estilos de dança mais agressivos realizados frequentemente e maior tempo de utilização irão acelerar o desgaste.
Técnica de dança. Técnica de dança incorreta pode inutilizar ou deformar as sapatilhas.
Ajuste. Sapatilhas com formato ajustado ao pé incentivam a técnica adequada, o que leva a uma vida útil mais longa.
Peso. Quanto mais pesada a bailarina, maior a tensão sobre os sapatos e mais rápido o desgaste.
Construção. Várias qualidades e tipos de fabricação irão produzir as expectativas de vida diferentes às sapatilhas.
Material da palmilha. A rigidez e a integridade dos diversos materiais da palmilha irão causar diferentes desgastes com o uso.
Quebra. O processo de quebra simula o uso acelerado e portanto acelera o desgaste da sapatilha.
Qualidade do piso. As superfícies ásperas podem provocar desgaste rápido do tecido exterior da sapatilha em contraste com superfícies lisas, como pisos linóleo, que minimizam a taxa de desgaste do tecido.